quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 19: Dali Museum

Pouca gente sabe, mas a maior (em quantidade) coleção de obras de Salvador Dali fica nos USA, não Espanha. E fica na Flórida. Não era Orlando, mas Saint Petersburg. Ali perto.
Cheguei com tranquilidade, antes mesmo do museu abrir às 10h. Logo na porta de entrada, senti-me desconfortável, pois eu claramente estava atrapalhando a idade média dos visitantes. Ou das visitantes, pois era uma turba interminável de velhinhas. Por outro lado, as velhinhas ficam no extremo oposto do pior subgrupo possível: os moleques adolescentes barulhentos. Expectativa boa.
E atendida.
Bem.. Salvador Dali foi um surrealista. Significa que as obras deles, descrevendo com minhas palavras, são uma maluquice. Uma maluquice gostosa de ver, com paisagens e/ou objetos impossíveis, composição de elementos dando origem a algo completamente diferente, planos variados de observação (de perto é uma coisa, mas de longe é outra)...
Não obstante, o museu contava, para desespero de Luciana que não estava lá, com uma exposição temporária de uma estilista chamada Schiaparelli. Um enorme barato esse passeio, altamente recomendado a todos. 
Fotos ? Sim, tirei. Mas nada se compara ao original. Ilustro este post com versões baixadas:

foto: "The Disintegration of the Persistence of Memory", Dali Museum, St. Petersburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Baía do México

foto: "The Hallucinogenic Toreador", Dali Museum, St. Petersburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Baía do México

Depois disso, usei meu terceiro dia de ingresso na Universal. Não tinha muito mais de novo, mas foquei em ficar na área de Harry Potter, a melhor parte dos parques. Gosto muito da foto abaixo, representando o final da viagem se aproximando:

foto: Dragão, Universal Rersorts, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Depois disso, era empacotar tudo e voltar para casa.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 18: Universal 2

A segunda ida ao mesmo parque costuma ter um ar diferente da primeira, um sentido de completude. Claro que não há como ver o parque inteiro (ou parques neste caso) em um só dia, então o segundo dia é para cobrir as falhas e erros do primeiro. Não tem como, portanto, ser tão legal quanto aquele. Mas também não tem como ser ruim, na medida em que você faz a gestão da decepção.
Acrescente-se que eu estava cansado pacas, ok ?
Bem... cansado mas não estúpido. Porque 20 trumps no estacionamento é de lascar. Então o Rodrigo, já de carro arrumado, me levou e ofereceu de buscar. Eu até tentei usar o Uber, que ida e volta sairia mais barato que o estacionamento, mas por algum motivo meus cartões não foram aceitos (problema que perdurou por quase 1 mês depois do retorno). 
Lá, optei por entrar pelo Island of Adventures, apenas para ser diferente. Sinceramente, é uma entrada muito mais bonita mesmo. As fotos não ajudaram muito a lembrar a ordem do que eu fiz, mas vamos como der.
Resolvi o enigma da Hulk, não sem me desentender com um péssimo funcionário chamado José. O cara era incapaz de responder se a fila de single riders estava funcionando e insistia em repetir que eu não podia entrar de mochila. A conversa seguiu em loop (3 ou 4 vezes) até o colega dele dar a resposta que eu precisava e queira: "sim". Achei um grupo de armários onde uma mochila podia ser armazenada bem no final do parque (realmente, a troca de armários nesse setor foi bem estúpida) e consegui três rotações sem problemas. Ela foi reformada com algumas novidades desde 2015, mas não vi grandes melhoras. 
Tornei a abusar da área do Harry Potter, com várias passagens seguidas na Forbidden Journey e apenas uma na Escape from Gringotts. Almocei por ali, um combinado de tortas com cara medieval (mesmo restaurante que fui em 2015, outro prato). Atropelei preconceitos e fui no King Kong (superando expectativas) algumas fotos nas lojinhas:

foto: minis de dragão, Universal Resortes, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Outro ponto foi matar uma pendência ainda de 2011: Poseidon. Amigos me disseram meses depois de eu ir que eu deveria ter ido, pois ia gostar do show de águas. Aquilo ainda estava na minha cabeça e aproveitei a chance. A fila demorou mais que o esperado, o show é um tanto infantil (isso eu já sabia) e... acabei me lembrando de ter ido sim, em 2015. Posso dizer, portanto, que não é marcante.
Encerrei o dia no Animal Actors (show com animais), para descansar o corpo e aliviar a mente. Tipo isso:

vídeo: Animal Actors, Universal Resortes, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando






segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 17: Treinamento

Mas não acaba isso ?
É, pois é: eu tinha errado as contas dias antes. Felizmente, devo acrescentar, pois ainda havia munição na caixa.
A novidade foi, pela primeira vez, fazer curso em outra língua. Meu colega de treino foi um rapaz chamado Tyler, um texano simpaticíssimo. Até brinquei com ele, dizendo que devia ser o único texano que nunca tinha atirado. Ele respondeu que estava ali para remediar isso.
O exercício mais importante do dia era a recarga tática: trocar de carregador antes de ficar sem munição. E como foi importante: errei diversas vezes o momento da recarga. Só mais tarde, quase na hora de dormir, fui compreender onde estava errando. 

foto: Alvo #1 de treinos, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Viajar também é comer: jantamos uma pizza típica americana, que fui buscar pessoalmente. Não ajudou em nada a matar a saudade de casa.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 16: Barret

Acabei mudando os planos de última hora. Tudo fica claro no final. Por que não, né ? É férias! De volta ao campo.
Neste dia, fui praticar mais combate próximo com pistola. O vídeo explica:

foto: Combate com pistola Glock 17 9mm, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando


Havia ainda a chance de atirar com uma Barret .50 Sniper. É essa coisa fofa:

foto: Barret .50 Sniper, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando


Vejam no que deu:

video: Disparo com Barret .50 Sniper, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Percebem porque eu tinha que ir nesse dia ?
Isso posto, fizemos um churrasco. Não um típico churrasco americano, que teria hambúrgueres, mas carne mesmo. E tinha mandioca, que pela primeira vez na minha vida pareceu saboroso. Alguns colegas de estande estavam por lá, e nos divertimos aos montes. 



































quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 15: Universal

Não, não estou falando disso:

foto: Igreja Universal, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Estou falando disso:

foto: Universal Resorts, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando


E disso:

foto: Universal Resorts, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Universal é, pra mim, o melhor parque de Orlando. Sei que muita gente concorda. Apenas esclarecendo, quando me refiro ao Universal Orlando Resorts estou incluindo o Islands of Adventures na conta, sempre, por 7 razões. Primeiro, por ser da mesma empresa. Segundo, por ficar ao lado. Terceiro, por haver ingressos que te permitem entrar em ambos os parques no mesmo dia. Quarto, por haver uma atração específica sobre trocar de parques. Quinto, por ser mais barato um ingresso de 2 dias para ambos os parques do que 2 ingressos de 1 dia, usando um em cada parque. Sexto, porque eu quero que a lista tenha 7 motivos. Sétimo, e último, porque o blog é meu e eu escrevo nele como quero. Ou escrivinho nele.
Não tive qualquer dificuldades para chegar lá, como de costume. Esses parques tem acessos fáceis e estacionamentos inimagináveis para um brasileiro que nunca viajou. Comprei o ingressos, não sem o aborrecimento de uma família latina (não eram brasileiros!) um tanto desagradável na fila e entrei.
Já conhecia o parque, era praticamente um veterano de guerra voltando para o terceiro turno de serviço. Então segui direto pelos truques conhecidos (single rider line, fundo do parque antes, etc) e visitei minhas atrações do coração.
A saber: Rockit, Transformers, Mummy, MiB, Simpsons, Spiderman, Jimmy Fallon, Escape from Gringotts, Harry Potter and the Forbidden Journey, Howgrats Express (ambos os lados). Não nessa ordem, necessariamente. Mais de uma vez cada, necessariamente. Exceto Jimmy Fallon, a novidade da vez, e que acabei indo só uma porque nem era isso tudo.
connoisseur perguntará sobre a Hulk. Digo que tive problemas sérios: eles mudaram os armários próximos e tornou-se um saco ir na Hulk assim. Simplesmente não consegui ir. Esse foi o único aborrecimento do dia. 
Adoro aquele lugar. 
Adoro os rides radicais, respeito a tendência de rides com imagens em alta resolução e movimento de cadeira. Fico encantado com cada tijolo do World of Harry Potter. Assombro-me com opções e preços dos souveniers a venda. Quase tive uma síncope quando um senhor chinês pediu uma de cada das varinhas no Oliwanders (são 30 modelos, a 50 trumps cada). Adoro ir sozinho, pegando as filas para pessoas sem amigos (single rider) que acabam indo muito mais rápido que a fila comum. Adoro clima de sábado eterno que tem lá dentro. Adorei, especificamente dessa vez, encontrar a amiga Flávia por lá.
Adorei, como sempre.
Ah, sim ! Eu também estou falando disso:

foto: Universal Resorts, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando






segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

USA 6 - Dias 13 e 14: Concluindo os Treinos

Marcamos, então, 2 dias de treinos em seguida. Era a coisa mais inteligente a se fazer.
A verdade é ideia para exercícios não faltam. Pode-se repetir movimentos, repetir cover, troca de mão, combinar elementos... Não tem muito limite nas ideias não. De modo resumido, continuamos a praticar tiros com pistola em vários tipos de situações de combate próximo. Nesses dias, finalmente ganhei alguma prática com o CAR - central axis relocation, postura muito útil em espaços confinados.

foto: AR-15 em empunhadura c-clamp, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

video: exercício com pistola, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando


Notável foi usar o calibre 22 (tanto rifle quanto pistola), e seu preço (menos de 10 trumps por caixa com 500 munições). Dá para passar um dia com uma caixa dessas, ficar entediado e ainda sobrar um restinho no fundo... Acho interessante praticar alguns fundamentos com um custo tão baixo.
Como causos paralelos, foi ter notado, em uma das compras, o PINPAD me dando instruções em português sobre inserir senha. Tirei até foto !

foto: PINPAD em português, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Peço perdão pelo relato curto, não tem muito como descrever item a item o que foi treinado. 




segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 12: Disney Hollywwood Studios

Há que se dizer que o parque está em obras. Há que se dizer que muita coisa legal estará pronta no final deste ano (2018), início do ano que vem. Há que se dizer que algumas atrações de cinema em geral estão desativadas, ficando praticamente um parque de Star Wars com as atrações mais antigas, enquanto as novas ainda não chegaram. Há que se dizer que continua ducaraio.

foto: walker no Disney Hollywood Studios, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

foto: Hollywood Tower no Disney Hollywood Studios, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

foto: Indiana Jones no Disney Hollywood Studios, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

As fotos acima são meras imagens, não retratam o espírito, a diversão, a festa que é estar lá. Parque sempre organizado e funcional. Fomos em um dia vazio ainda por cima.
Em linhas gerais, as atrações mais legais foram Star Tours, onde se vê uma história de Star Wars com partes variáveis: cada vez que você vai, as partes podem mudar. Eu ainda dei azar, pois uma delas (a última) parecia travada e foi a mesma em todas as 4x que fui no brinquedo. Supondo um sorteio honesto, as chances disso acontecer são 1:256. Yes, I´m telling you the odds
Fui duas vezes na clássica Hollywood Tower, vi o show completo do Indiana Jones (que tinha perdido um pedacinho quando fui em 2011) e ainda andei na Aerosmith Rollercoaster, boa como sempre. 
Como o cansaço bateu cedo e ainda faltavam 3h para o show Fantasmic, acabamos por ir embora sem ele, o que foi uma pena. Mas foi uma decisão tomada com racionalidade. 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

USA 6 - Dias 10 e 11: Lojinhas e Mais Lojinhas

Estes foram dias meio administrativos, meio off-circuit.
Dado que o carro do Rodrigo estava uma draga, eu acabei ajudando ele com um monte de coisas, a começar pelo mecânico. Pagamos contas, passamos no correio, no advogado, compramos coisas para a casa... Essa foi a parte chata.
A parte boa foi vistar diversas lojas nerds, daquelas que o turista comum não sabe que existe. Coliseum of Comics, em duas unidades, se destacaram. 
O que me impressionou mais no dia todo foi a segunda delas, em um shopping (mall, como eles dizem lá), com enorme área para jogo de RPG. Há duas mesas gigantes, com montes de miniaturas e props para jogo. Tudo isso grátis. Tem ainda uma sessão de anúncio de campanhas, procurando jogadores. Coisa extremamente old school, em um clima de cooperação incrível. 


foto: mesa de jogo na Coliseum of Comics, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

A loja tinha livros de tudo que era sistema, e ainda uma enorme área de quadrinhos antigos e novos. Nos antigos, coisas acima de 100 dólares, raridades mesmo. 


foto: action figure na Think Geek, Orlando, Florida, USA

créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Como visto acima, ainda teve uma Think Geek, outra loja de nerdices. Com o devido respeito, legal pacas, mas caro pacas também.
É um relato curto, pois foi um dia de pouca diversão e muita arrumação. E nem por isso, chato.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

USA 6 - Dia 9: Gun Show

Sim, dormi até tarde nesse dia. Descansar é preciso...
Nem tanto assim, vai! Levantei e fui às compras. Eu tenho uma maneira bastante lenta e irritante de comprar coisas. Pesquiso demais, comparo demais e fico mau humorado no processo. Por isso, é melhor estar sozinho nisso.
Fui a um dos outlets e pesquisei tênis e roupas esportivas, já descartando o segundo conjunto: muito caro. Mas vi opções interessantes de tênis, particularmente da Nike, minha marca preferida mas não exclusiva. Já estava por terminar quando recebi uma ligação do Alexandre, avisando que ele estaria no Gun Show à tarde. Peguei as instruções, que pareciam simples e corri para ou outro outlet, finalizar a pesquisa. Incidentalmente era onde tinha um Five Guys para almoçar...
O Gun Show foi a maior concentração de armas que já vi em um mesmo lugar. É uma feira de vendas, onde lojas e revendedores de armas e equipamentos de uso paramilitar mantém estandes simples e bem ajustados. 

foto: caixas com carregadores variados, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

O próprio local tinha um estande maior onde era feitas ali mesmo as checagens de antecedentes obrigatórias para se tirar o porte de arma na Florida. Eram atendidos mais de 2 pessoas por minuto, para se ter ideia. 
Sei lá, nem adianta dizer que eram 2 galpões com mais de 10 mil metros quadrados de revólveres, pistolas, carabinas, fuzis, carregadores, munições, facas, coldres, porta-carregadores, cintos, botas, coletes, miras, ferramentas, kits de limpeza, kits de personalização, peças de reposição, equipamentos de segurança, mochilas, calças, agasalhos, camisetas, barracas, refeições de campanha, cantis e, pasmem, até um blister com remédios para envenenamento radioativo. Errei ao não tirar essa foto e não me perdoo por essa.
De lá, jantamos no Grand Corral, um buffet "coma até morrer" bastante honesto.