Hoje pela manhã, dirigindo-me para ao trabalho, ouvi uma matéria a cerca de um protesto no centro da cidade. Desde as 2h da madrugada, comerciantes da chamada Feirinha da Madrugada protestavam contra o fechamento do local pela prefeitura. Nunca estive no local, então não me cabe opinar se o fechamento é válido ou não. Causa estranheza ter sido de um dia para o outro, sem aviso, mas até aí essa informação também pode estar equivocada.
No entanto, os revoltados comerciais decidiram interditar a Av. dos Estados no sentido centro. E assim ela estava até por volta das 6h.
Consigo entender a chateação e o aborrecimento que o fechamento, correto ou não, cause aos comerciantes. Mas o que diabos isso tem a ver com quem passava por ali, isso me escapa à compreensão. Acho que sempre escapará.
Faço ligação agora desse tema com o fechamento, pela prefeitura de Cubatão, do pátio de estacionamento dos caminhões. Antes 24, a prefeita obrigou os pátios a funcionar apenas entre 8h e 18h. A fila de caminhões chegou a 50km. Quem passava por ali ficou preso em um congestionamento monstruoso que afeito todo o sistema Anchieta-Imigrantes.
O problema, segundo a prefeitura de Cubatão, é que o porto fica em Santos mas os pátio, e portanto os problemas, ficam em Cubatão. Ela queria chamar a atenção para esse situação. Conseguiu, claramente.
Analisando as duas situações, vejo a arbitrariedade com que as pessoas fazem uso da força física e numérica (no primeiro caso) e normativa (no segundo) para imporem sua vontade. Milhares de pessoas foram prejudicadas em ambos os casos a troco de um grupo supostamente prejudicado tentar reaver suas assim declarados direitos.
Em comum, portanto, ambos os casos mostram o desrespeito para com quem nada tem a ver com o problema, e apenas teve o azar de estar no lugar errado, na hora errada. Comportamento de gentinha. Burrice aguda, como sempre digo.
Ah, claro. Há outro aspecto em comum: ambas as prefeituras são administradas pelo PT.