quarta-feira, 7 de novembro de 2012

De quem eu não tenho pena: TSKF

Para quem é novo por estas bandas, comecei uma série entitulada "De quem eu não tenho pena". Como referência anteriores, temos estes posts:
- parte 1
- parte 2
- parte 3
- especial Grã-Bretanha

Às vésperas de completar 13 anos e 2 mil treinos na TSKF, veio-me essa vontade insana e quase incontrolável de fazer críticas reduntantes. Provavelmente inspirado pela recente pesquisa de satisfação que a academia passou aos alunos, acabei lendo as respostas que o Mestre Gabriel deu a cada uma das mais de 100 críticas recebidas. Embora algumas sejam válidas (como ele mesmo respondeu), chamou-me a atenção de alguns comportamentos que, entra ano, sai ano, parece que estamos destinados a ter que tolelar conviver com.
  • alunos que faltam
A rede TSKF tem 13 unidades em São Paulo e outras 4 na Grande São Paulo. Nenhuma delas fecha antes das 21h, sendo que a maioria tem treinos que se iniciam às 21h. Não consigo entender como diabos um aluno pode faltar nessas condições.
Amigo, saia de casa com a sua mochila de treino e vá na unidade mais viável no horário que for possível. E se, ainda assim, seus compromissos terminarem tão tarde, vá no dia seguinte. A grande qualidade da TSKF é a flexibilidade de dias, horários e endereços. Uma gota de planejamento antes de sair de casa resolve.
  • alunos que acham o treino leve
Eu até consigo entender quem acha o treino muito pesado. Há pessoas totalmente fora de forma, contundidas, que não tem apreço por atividade física ou outras explicações para achar que 15 flexões de braço é uma tortura insuportável. Discordo, mas até entendo.
Mas o cidadão que reclama de treinos leves está de brincadeira. E meus quase 13 anos de treino, nunca vi o Mestre Gabriel ou qualquer instrutor impedir qualquer um de treinar um pouco mais, fosse antes ou depois do treino. Inclusive é bastante comum vermos alunos fazendo mais flexões, abdominais, alongamentos ou repetindo a técnica mais algumas vezes.
Então, amigo super forte upa upa machos blatchos, faça mais 100 flexões, 100 abdominais e 4min de cavalo (total disso: 7 min) e não torre a paciência, por favor.
  • alunos com a técnica defasada
Outra cena que eu nunca vi na academia é de um instrutor ou mesmo um colega mais antigo se recusar a tirar uma dúvida em uma forma ou em uma aplicação qualquer. No entanto, sempre vemos alunos que agem como se estivessem na escola: "matéria feita, matéria esquecida", e não fazem a devida manutenção da técnica. Daí o sujeito vem com explicações do tipo "ah, é que não está dando para vir", sem sequer notar que isso é agravante e não atenuante.
Eu não sou perfeito, dou meus tropeços e levo minhas broncas. Mas eu sei do que estou falando aqui: é obrigação do aluno manter a técnica em dia. Acima da faixa marrom, então, não deveria ser necessário nem avisar isso. Depois toma bronca, fica um tempo sem aprender técnicas novas e começa o mimimi-ovomatine-com-pera.
Portanto, amigo, treine. Pois como o Sifu Luis Fabiano disse (pelo menos) uma vez, "com quem treina, só podem acontecer duas coisas: ou o sujeito fica bom, ou fica melhor."

Um comentário:

  1. Diz a célebre frase "Problemas na vida são obrigatórios, ser derrotado por eles é opcional".

    O que me lembra que eu parei o kendo por falta de tempo (quando você paga 4 meses de aula e não consegue ir em nenhuma, é hora de parar).

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